Alergia a esmaltes: É possível driblar o problema

 
Bom, sinceramente acho que não conheço alguém que tenha tal problema. Mas também não parece ser tão incomum assim, portanto vamos falar dele, até mesmo para nos prevenirmos!

 
A dermatite de contato (como é chamada a alergia causada pelo esmalte) é devido aos componentes Formadeíldo e Tolueno, que são os grandes "vilões" químicos escondidos nos vidrinhos. Segundo dermatologistas, geralmente a alergia ocorre por sensibilização, ou seja, após muitos anos de uso do esmalte. Cada contato com a substância vai 'sensibilizando' o organismo, e ele produz anticorpos que podem gerar a alergia depois de algum tempo.
 
Reações alérgicas nas pálpebras e no pescoço podem ser mais graves e inconvenientes do que se imagina. nesses locais, a intolerância à substâncias existentes nos esmaltes se manifestam com maior frequência.

Não tem cura, mas pode ser controlada com visitas frequentes ao dermatologista e pomadas e cremes prescritos. porém se voltar a usar esmaltes com essas substâncias, o quadro pode se repetir.

 
Marcas com preços acessíveis e encontradas facilmente no mercado brasileiro oferecem produtos para as alérgicas, como Colorama, Artdeco, Revlon, Risqué e Impala. As marcas francesas não podem mais [por lei] colocar em seus esmaltes as substâncias que dão alergia, e as americanas seguiram a mesma tendência; então para quem pode gastar um pouco mais com beleza, fórmulas importadas não faltam.

 
Ao primeiro sinal de alergia nos locais citados, procure logo um médico, pois as lesões crônicas podem evoluir para infecções graves. uma vez diagnosticada a dermatite, é importante lembrar: o uso de esmaltes comuns deve ser suspenso para sempre.

 
Na hora de comprar esmaltes especiais, fique de olho no rótulo e fuja dos componentes alérgicos, o dermatologista poderá orientar individualmente e apontar quais são os agentes inadequados para cada pessoa.